domingo, outubro 16, 2011

Vídeos na sala de aula

Kátia e Pollyana Patrícia apresentaram no dia 10 de outubro um belíssimo trabalho sobre o uso do vídeo na educação.
Após um breve histórico sobre a chegada da televisão no Brasil e a introdução desta nas escolas, elas discutiram os argumentos para o uso da TV e do Vídeo nas salas de aula.
Muito interessante foi o percurso que elas apresentaram sobre a forma como a TV interagiu com os telespectadores desde os anos 60, passando de uma interação bidirecional, para uma um pouco mais interativa e, quem sabe, com a chegada da TV digital, uma interatividade mais efetiva e colaborativa.
Uma questão: será que a TV irá nos permitir essa possibilidade realmente?
Discutimos, em seguida, a influência dos programas na formação das crianças e adolescentes.

Agora, vejamos este vídeo.
Você acha que é um prosumidor?

 

segunda-feira, setembro 26, 2011

Máquinas de ensinar - Skinner

Hoje, na aula de Tecnologias da Informação e Comunicação para Educação, no curso de Pedagogia, Poliana e Cristina apresentaram o trabalho sobre Sites Educativos.
Neste trabalho elas citaram a discussão sobre as máquinas de ensinar de Skinner e apresentaram o seguinte vídeo.
Parabéns a Poliana e Cristina pela bela e produtiva apresnetação.
Aprendemos bastante!

quarta-feira, julho 13, 2011

Férias

Primeiro dia de férias!
Eita coisa boa!
Vou aproveitar para descansar, dormir, conversar com Marina e César (meus filhotes) para colocar as orientações maternais em dia, namorar bem muito, assistir aos filmes que não vi durante todo o semestre, me atualizar nas minhas séries preferidas, ler livros 'normais' como diz meu amigo Marcos Barros, tomar minha cervejinha geladíssima vendo o DVD de Elis Regina... Aiaiai, tanta coisa que eu quero fazer nessas férias...
Pois é, cheguei às 18h da universidade e, nos meus primeiros momentos de féris fui logo ligando o computador...
Preciso terminar a chamada para seleção para aluno especial do programa, tenho que colocar na página do programa, conferir as datas para envio dos trabalhos dos eventos da área, revisar os artigos dos alunos (e os meus também, né), analisar os dados da minha pesquisa que não tive tempo durante os últimos 3 meses... aiaiaia tanto trabalho eu tenho para as férias...
Não que isso seja uma tortura pra mim. Adooooro trabalhar, estudar, escrever, orientar, e tanta coisa que faço no dia a dia.
Eu não sei o que é melhor ou pior... Gostar tanto assim de trabalhar e se divertir tanto trabalhando...
Acho que nessa vida líquida as coisas são tão misturadas....
Será que misturar é apenas uma desculpa da tal 'sociedade capitalista' para justificar o trabalho integral?
Aff, tão tantas dúvidas existenciais que em vez de nos deixarem mais felizes porque temos uma 'certa' clareza da realidade, acabamos ficando infelizes por vermos mais claramente as misérias da vida.
Bom, mas agora não é hora de ficar infeliz, mas sim feliz porque, afinal, eu vou trabalhar muito mais contente NAS FÉRIAS!!! ;-)

domingo, junho 26, 2011


PARA SARA, RAQUEL, LIA E PARA TODAS AS CRIANÇAS


















CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE.


Eu queria uma escola que cultivasse
a curiosodade de aprender
que é em vocês natural.


Eu queria uma escola que educasse
seu corpo e seus movimentos:
que possibilitasse seu crescimento
físico e sadio. Normal


Eu queria uma escola que lhe
ensinasse tudo sobre a natureza,
o ar, a matéria, as plantas, os animais,
seu próprio corpo. Deus.


Mas que ensinasse primeiro pela
observação, pela descoberta,
pela experimentação.


E que dessas coisas lhes ensinasse
não só o conhecer, como também
a aceitar, a amar e preservar.

Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a nossa história
e a nossa terra de uma maneira viva e atraente.

Eu queria uma escola que lhes
ensinasse a usarem bem a nossa língua,
a pensarem e a se expressarem
com clareza.

Eu queria uma escola que lhes
ensinassem a pensar, a raciocinar,
a procurar soluções.

Eu queria uma escola que desde cedo
usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos
matemáticos, os conceitos de números, as operações... pedrinhas... só porcariinhas!...
fazendo vocês aprenderem brincando...

Oh! Meu Deus!
Deus que livre vocês de uma escola
em que tenham que copiar pontos.

Deus que livre vocês de decorar
sem entender, nomes, datas, fatos...

Deus que livre vocês de aceitarem
conhecimentos "prontos",
mediocremente embalados
nos livros didáticos descartáveis.

Deus que livre vocês de ficarem
passivos, ouvindo e repetindo,
repetindo, repetindo...

Eu também queria uma escola
que ensinasse a conviver, a cooperar,
a respeitar, a esperar, a saber viver
em comunidade, em união.

Que vocês aprendessem
a transformar e criar.

Que lhes desse múltiplos meios de
vocês expressarem cada sentimento,
cada drama, cada emoção.

Ah! E antes que eu me esqueça:

Deus que livre vocês
de um professor incompetente.
.

sexta-feira, junho 10, 2011

Discussões sobre Etnografia Virtual

Os grupos de alunos da Pós-Graduação em Educação Matemática e Tecnológica apresentaram suas pesquisas a partir de estudos de dissertações e teses abaixo relacionadas:



Avaliação da Aprendizagem na Educação Online: aproximaçõs e distanciamentos para uma avaliação formativa-reguladora
Mestranda: Cláudia Simone Almeida de Oliveira
Orientadora: Profª Dra. Maria Auxiliadora Soares Padilha

 
É namoro ou amizade?: estudo etnográfico sobre sites de namoro na internet
Mestranda: Leci Maria Soriano Bobsin Corrêa
Orientador: Profº Dr. Airton Luiz Jungblut

Smartphones e Trabalho Imaterial: uma etnografia virtual sobre sujeitos usuários de dispositivos móveis convergentes.
Mestranda: Annelore Spieker de Oliveira
Orientador: Profº Dr. Alex Primo

“Don´t tell me what i can't do”: as práticas de consumo e participação dos fãs de Lost
Mestranda: Ana Paula Bandeira
Orientadora: Profª Dra. Ana Carolina D. Escosteguy

Copiado do Blog da turma "Ser mestrando é bom e eu gosto".

Foi uma aula de muito trabalho e envolvimento. Todos participaram ativamente e discutiram suas análises. Pena que foi pouco tempo...
Parabéns a tod@s e obrigada pela participação tão intensa!

quinta-feira, junho 09, 2011

Plano da Aula de hoje na pós - Etnografia Virtual

Hoje irei trabalhar com a turma do mestrado em Educação Matemática e Tecnológica, na disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica, a abordagem metodológica Etnografia Virtual.
Com o objetivo de compreender as características e usos dessa metodologia em pesquisas científicas atualmente iremos:

1.o Dividir a turma em 4 grupos;

2. Cada grupo irá pesquisar um trabalho de investigação científica (dissertação ou tese) que tenha utilizado a Etnografia Virtual (EV) como metodologia de sua pesquisa.

3. Os grupos irão identificar na pesquisa:

- Identificação do trabalho (título, nome do autor, nome do orientador, programa de pós-graduação).
- O Objetivo da pesquisa;
- A justificativa do uso da EV em relação ao objeto de pesquisa;
- Justificativa do uso da EV no que tange à natureza da pesquisa;
- Identificação do contexto da pesquisa (campo investigado);
- (Se e) Com que outras abordagens metodológicas o autor utiliza a EV? Qual a justificativa dada pelo pesquisador para isso?
- Apresentação dos instrumentos e estratégias de coleta de dados com a EV e respectivas justificativas para tais instrumentos e estratégias;
- Principais referências utilizadas na metodologia, relacionada a que conceito ou conteúdo?
- Tipo ou estratégia de análise utilizada.
- Outros... (algo que achou importante e não está contemplado em nenhuma das questões anteriores.

4. Os grupos apresentam os resultados de suas pesquisas. Discutimos.

5. Em seguida, cada grupo irá receber um conjunto de questões relacionadas aos textos que estudamos para esta aula (HINE, Christine. Etnografia virtual. Editora UOC: Barcelona, 2004. Capítulos 3 e 4). Os grupos podem pesquisar, na internet, em outros textos e referências, as respostas para as questões colocadas, além do texto indicado anteriormente.

Grupo 01:
 - O que é etnografia?
 - Em que campos de pesquisa a etnografia é utilizada como método de estudo?
 - Qual o impacto das mudanças no campo da etnografia nos estudos qualitativos?
 - Como se justifica a validade da etnografia para os estudos qualitativos?


Grupo 02
 - Como a internet se constitui como objeto de estudo etnográfico?
 - Qual a importância do ‘estar junto’ no estudo etnográfico? Qual a problemática do ‘estar junto virtual’ para a etnografia?

Grupo 03
 - Como é possível o pesquisador enraizar-se na experiência virtual, através da etnografia virtual?
 - Qual a diferença entre a interação oral e a virtual para o estudo etnográfico?

Grupo 04
 - Como podemos entender os textos da internet como artefatos culturais?
 - Discuta sobre o trabalho do pesquisador na etnografia virtual.

6. Os grupos terão cerca de 20 minutos para organizarem as respostas e depois discutiremos no grande grupo.

7. Em seguida os grupos colocarão a avaliação sobre a aula nos comentários do blog.

Depois posto minha própria avaliação da aula.
Se você tem alguma sugestão ou comentário sobre a aula, por favor, comente.

terça-feira, maio 31, 2011

Formação continuada de professores da UFPE - Integração de Tecnologias da Informação e Comunicação no processo didático-pedagógico

Hoje começamos o curso de atualização para professores da UFPE -  Integração de Tecnologias da Informação e Comunicação no processo didático-pedagógico.
O curso será ministrado por mim e é uma ação do Núcleo de Formação Continuada Didático-Pedagógica de Professores da UFPE (NUFOPE).
Ao contrário do curso de Introdução à Educação a Distância (oferecido em semestres anteriores) a procura foi grande pelas inscrições. Infelizmente só tivemos 20 vagas, pois trabalhar com tecnologia e didática com muita gente é impossível... Além disso, não temos infra-estrutura suficiente para isso.
Estamos também, com este curso, iniciando uma parceria entre o NUFOPE e o Núcleo de Tecnologia e Educação a Distância (NET) do Centro de Educação (que é composto por mim e pelos professores Patrícia Smith, Sérgio Abranches, Verônica Gitirana, Ana Beatriz Gomes e Thelma Panerai).
Estou bastante ansiosa com o curso e, pelo que ouvi de alguns professores que participarão, eles também estão.
Creio que este será um novo espaço para discutir Tecnologias na Educação aqui na UFPE.
Já não era sem tempo...

terça-feira, maio 17, 2011

quinta-feira, março 31, 2011

Blogs como portfólios de aprendizagem

Neste semestre minha disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação para Educação está a todo vapor...
Começamos as discussões sobre os conceitos de tecnologia e, logo em seguida, cada uma das alunas criou seu próprio blog. Este blog será um portfólio de aprendizagens, que servirá como avaliação e auto-avaliação.
Como não posso incentivar algo que eu mesma não faço, então, também vou, no meu blog, dar o exemplo e ir comentando as discussões e atividades realizadas.
A criação do blog pelas alunas foi muito produtiva. As meninas entenderam perfeitamente a ideia e estão blogando legal!
Na última aula eu não pude estar presente, mas as meninas discutiram sobre o texto de Araci Catapan e Antonio Fialho (Pedagogia e Tecnologia: a comunicação digital no processo pedagógico). Neste texto os autores discutem as Tecnologias Avançadas de Comunicação Digital (TACD).
Para os autores, essas tecnologias exigem das pessoas, individualmente e coletivamente, alto investimento intelectual e também são expressas por diferentes formas de linguagem.
O uso dessas tecnologias exige que os sujeitos sejam mais críticos, possuam habilidade e rapidez no acesso, seleção e, principalmente, na reelaboração das informações, que significa, não a 'reprodução', mas a construção do conhecimento dos sujeitos, a visão de cada um sobre a realidade.
É importante assim, que a escola se aproxime da forma e das tecnologias usadas no dia a dia das crianças e adolescentes pelas quais é responsável por sua formação.
Afinal, como formar para o futuro usando apenas tecnologias tradicionais e ultrapassadas?
Com os blogs poderemos acompanhar o progresso das alunas e mediar a construção de suas ideias, suas aprendizagens, suas conquistas.
Além disso, também podemos sentir o 'clima' da disciplina, o interesse que as alunas possuem em determinados conteúdos e atividades, por exemplo.
Uma coisa interessante é que nem todas possuem total intimidade com o computador e seus recursos, mas nenhuma delas se recusou ou se inibiu diante da proposta. Todas enfrentaram o desafio e, com vontade e desejo, estão desvendando as possibilidades desse recurso.
Muito bem, vamos acompanhando....

domingo, março 27, 2011

Quantos Alcides ainda perderemos?

Alcides, Marleide, Miriam, Luciano, Carlos, Fabiana...
quantas crianças e adolescentes ainda perderemos para a violência, para a fome, para a falta de oportunidades e educação de qualidade?
A mídia chama a atenção para o exemplo de adolescentes que venceram um contexto de miséria e chegaram à universidade ou à uma experiência exitosa e, depois de tanta luta perdem de novo e nos deixam com aquela sensação de impotência, de tristeza e de revolta.
Mas para cada um Alcides existem milhares de jovens que não tiveram a chance de um sabor de vitória. Nós também os perdemos... Os perdemos para as drogas, para a marginalidade.
Saber que poderíamos ser um deles, mas não somos, não nos reconforta. As vezes nos cobre uma sensação de culpa. Por termos conseguido e eles não.
Mas logo recobramos a clareza e percebemos que não temos culpa de termos conseguido. Na verdade foi bem difícil, pois não contamos com privilégios.
E o que faremos? Continuaremos sentados em nossas poltronas confortáveis reclamando da injustiça e da falta de políticas públicas enquanto tomamos nossa cervejinha de final de semana?
O que faremos?

quarta-feira, março 23, 2011

Reunião do Grupo de EAD - Memória


O encontro do grupo de Avaliação de cursos a distância ocorreu nesta segunda, dia 21 de março, às 9h.
Estiveram presentes: Luciana Lemos, Cristiane Silva, Marta Henrique, Luciene, Lucielma, Rita, Helmo, Jason, Daniela, Andrea, Emanuelle e eu, claro.
Fizemos uma primeira apresentação e vimos a diversidade de formações dos componentes do grupo. Temos gente de comunicação, educação, informática, administração. Isso sem contar minhas meninas de geografia e física que não puderam comparecer...
Apresentamos o objetivo do grupo que é estudar sobre Avaliação de Cursos a distância, principalmente como desdobramento de minha pesquisa do CNPq intitulada: Avaliação de Cursos de Graduação a Distância: construindo uma proposta de avaliação.
Desta pesquisa já tivemos alguns frutos: Adriana Ferreira da Silva foi minha aluna de Pibic e desenvolveu comigo um estudo sobre os modelos de EAD de universidades públicas. Fizemos isso analisando os sites dos cursos.
A dissertação de Claudia Simone Oliveira, sobre avaliação da aprendizagem em EAD, também foi fruto desse estudo. Além disso, temos Marta e Adriana fazendo um TCC de Pedagogia sobre a percepção de alunos de letras sobre o curso a distância e o Pibic de Betânia, que está estudando sobre a percepção da coordenação de um curso a distância sobre os indicadores de avaliação do MEC.
Um grande momento de minha pesquisa foi a parceria com o Núcleo de EAD da UPE. Trabalhamos por lá diversos instrumentos de avaliação de cursos e ainda produzimos artigos para congressos, além de materiais didáticos e orientações para professores e tutores.
Bom, a atividade central do grupo de estudos foi o estudo dirigido de 6 textos (que estão disponíveis na internet e no ambiente virtual do grupo) destacando os seguintes pontos: o olhar dos autores, o objetivo do artigo, a concepção/conceito de EAD; a concepção/conceito de avaliação; a concepção/conceito de ensino-aprendizagem; a proposta de avaliação (modelo, instrumentos, critérios, indicadores, etc.).
Após a leitura e identificação dos pontos, cada dupla ou trio apresentou para discussão.
Da discussão foi gerada uma tabela com os dados destacados e cada dupla ou trio irá preenchê-la e, em seguida iremos disponibilizar no ambiente.
Os textos são escritos por autores de diferentes áreas e, portanto, assim como nosso grupo, com diferentes olhares sobre a EAD e sobre a avaliação. Observamos que há uma variedade de modelos e propostas de avaliação, seja de aspectos técnicos, pedagógicos, ergonômicos ou comerciais. Mas todos eles focam a partir do aluno. Afinal, o principal ator. Entretanto, refletimos que é preciso considerar esse agente, mas também os demais agentes do processo. Professores, tutores, coordenadores, entre outros. Ainda concluímos que os critérios de avaliação devem considerar o contexto específico de cada curso, além da especificidade do curso e da proposta diferenciada.
Dessa forma, não é possível ter apenas um instrumento de avaliação para todos os cursos e para todas as regiões. É preciso flexibilizar a avaliação e os indicadores. Assim como é preciso valorizar mais a diversidade de modelos de cursos, para dar conta da diversidade de estilos de aprendizagem e condições técnicas e tecnológicas das instituições e alunos.

Os textos trabalhados foram os seguintes:

domingo, março 13, 2011

Fim do carnaval - Feliz Ano Novo!

Pois é, acabou a folia e, com isso, o ano começa realmente... De vez!!!!
Não que eu já não tenha pego no batente desde o dia 1 de janeiro... Mas, agora é que as aulas vão realmente começar na UFPE, o projeto de Extensão também vai emplacar, os grupos de estudo vão iniciar... enfim... O ano vai começar...
Mas, porque que eu já estou tão cansada???
Minha agenda está toda riscada com todos os compromissos para o semestre e, me parece que as atividades já estão todas planejadas...
Isso é bom. Eu gosto de me planejar e fico muito p... quando algum imprevisto acontece e eu tenho que deixar todo o meu planejamento pra apagar incêndios... Principalmente quando os incêndios foram propagados por alguém que eu sei que não tem nenhum planejamento na vida... E então, eu tenho que me desprogramar e 'apagar incêndios' dos outros...
Não que eu seja egoísta. E é por isso que eu sou bombeira de primeira fila, mas eu gostaria que as pessoas desprogramadas atrapalhassem menos a vida da gente que quer ser organizada.
Bom, eu tentei deixar as pessoas mais tranquilas nesse começo de ano e não aperriei muito. Gostaria muito de ter começado meus grupos de estudo em fevereiro, quando acabaram as férias (oficiais), mas me controlei, para não ser 'a chata'...
Então, meus orientandos, alunos e agregados amados... O ano começou...
Se eu já estou cansada só de planejar, imaginem como ficarão vocês durante o ano... rsrsrsr
FELIZ ANO NOVO para tod@s. Que nós realizemos nossos planejamentos, consigamos construir nossos caminhos, produzir...
Enfim, viver, fazendo o que gostamos e nos sentimos bem! 

domingo, fevereiro 20, 2011

Ser Velho

O vizinho está ouvindo umas músicas bem antigas e eu me lembrei de alguém muito especial.
Prof. Guido. Conheci Guido em uma faculdade particular em que trabalhei e com ele aprendi bem mais coisas que simplesmente administrar um curso de graduação.
A faculdade ficava em outra cidade e, por isso, passávamos quase 1h conversando no ônibus, de volta para casa, à noite.
Ele adora cantar e contar histórias de sua longa vida, além de contar piadas e provérbios. Como sempre gostei de músicas antigas, por influência de meus pais, de vez em quando eu cantava para ele. Entre uma canção e outra, um provérbio e uma piada, sempre havia um ensinamento sobre a vida, o caráter das pessoas, a política ou até mesmo um remédio natural para curar algum mal, tanto biológico como psicológico.
Grande galanteador não escapei de suas cantadas,claro que sempre respeitosas e inocentes. Afinal, ele sempre foi muito cavalheiro.
Aprendi muito com Guido. Aprendi que ser idoso, ser velho é uma grande vantagem. Você pode olhar para as situações e perceber o contexto mais complexo, entender outros tons e interpretar mais claramente a natureza das pessoas e de suas atitudes.
Nas noites de lua cheia nós voltávamos cantando e conversando sobre a maravilha de estar vivo, apesar das dificuldades da vida.
Quando Guido faleceu eu não tive coragem de ir vê-lo. Soube que ele estava coberto por suas orquídias e pensei que deveria estar muito bonito e também contente, por saber que aprendeu tanto na vida e teve a grandeza de compartilhar isso com quem estivesse a fim de aprender.
Assim, quando me lembro dele, não tenho medo de ficar velha. Sei que posso ser como ele: alegre, sábio e professor!
Obrigada Guido...