O que é tecnologia? Esta é uma palavra que está sempre presente no nosso dia-a-dia. Você já parou pra pensar no que ela significa?
Imaginemos que você está passeando por uma praia deserta. Nada de trabalho, nada de telefones tocando, trabalhos para digitar no seu notebook de última geração, cálculos para realizar na sua calculadora científica, nada disso... só você e a natureza... nada de tecnologia entre você e a natureza... Mas... e esse traje de banho de tecido sintético com tecnologia para diminuir a influência dos raios solares? Esse óculos, última moda, com anti-reflexo e protetor de raios ultra-violeta? Esse tênis básico que amortece o impacto da sua caminhada? Sem contar o bloqueador solar que você passou em todo o corpo para se proteger dos raios solares... e eu nem vou falar daquele esmalte com vitamina E que você passou para fortalecer as unhas... está bem, está bem... Vamos voltar para sua caminhada na praia: só você, a natureza... e a tecnologia!
Como diz Paulo Freire "somos seres programados... para aprender", por isso, este espaço é para socializar aprendizagens, descobertas, perguntas, ideias...
domingo, novembro 18, 2007
quinta-feira, setembro 27, 2007
Helpdesk (clique aqui para ver este vídeo)
Oi pessoal,
vejam este vídeo sobre como nos deparamos com uma nova tecnologia.
Será que seríamos tão inocentes assim?
É muito legam, vejam e comentem.
vejam este vídeo sobre como nos deparamos com uma nova tecnologia.
Será que seríamos tão inocentes assim?
É muito legam, vejam e comentem.
quarta-feira, setembro 05, 2007
Avaliando um semestre
Todo final de semestre é a mesma coisa...
É uma correria danada! Parece que todos os professores deixam para pedir os trabalhos mais difíceis e trabalhosos no final do semestre, quando, justamente, os alunos já estão cansados no finalzinho da batalha...
É mesmo interessante como acreditamos que, no final da disciplina, o aluno deve ‘rever’ tudo o que aprendeu e que os trabalhos devem seguir uma seqüência lógica (?) do mais simples (no início da disciplina) para o mais complexo (no final), culminando numa atividade de Hércules!
É... avaliar é mais difícil do que imaginamos. Ainda tenho colegas que fazem uma prova final com todo o conteúdo da disciplina ‘pra ver o que ficou de tudo o que ele passou para o aluno’. E ainda aterrorizam os alunos durante todo o período da disciplina afirmando que ‘isso vai cair na prova’!
Estamos em uma escola do Ensino Fundamental? (Não que isso seja correto neste nível de ensino, mas ainda é uma prática muito comum, justificada para se manter a disciplinas de alunos em pleno desenvolvimento adolescente).
Mas vejamos que estamos mesmo em uma universidade! Pois é! Ainda não ultrapassamos a cultura do professor detentor do conhecimento que despeja conteúdos nas cabeças de seus alunos, que, por sua vez, devem decorar tudo e repetir no final da unidade, na prova!
E ainda se fala em originalidade na universidade!?! Em criatividade!?! Onde???
Como desenvolver a criatividade entre quatro paredes cinza e sem janelas? Como pensar em mudar uma cultura de massificação e reprodução se não temos possibilidade de ver o mundo do qual estamos discutindo nessas salas fechadas?
Nosso discurso sobre construção do conhecimento é muito bonito, principalmente quando fundamentamos com Paulo Freire, Vygotsky, Maturana, etc... Mas a prática ainda é behaviorista.
É preciso muito mais que uma mudança de concepção dos professores sobre como aprendemos cognitivamente. É preciso compreender que aprender não passa apenas pela construção cognitiva, passa pela afetividade, pela ética, pela estética, passa pelo corpo e não só pela mente... Aprender passa principalmente pelo prazer, pelo interesse, pela motivação.
Este semestre tive uma aluna que estava elaborando seu projeto de Trabalho de Conclusão de Curso sobre a motivação na aprendizagem. Um professor lhe disse que isso não era interessante... Que motivação esta aluna recebeu, heim?
Bom, eu ainda acredito que conseguiremos ultrapassar esta fase de professores preocupados apenas em ensinar e nem aí para o que e como seus alunos aprendem.
Este semestre eu ministrei disciplinas de Didática e Educação e Ciência no Mundo Atual (que eu acabo transformando numa disciplina sobre o uso didático das tecnologias...) Ma didática pra mim ultrapassa a forma e o conteúdo. Também inclui o sentimento, a emoção... de ser professor... Não um professor para dar belas aulas, mas um professor que crie oportunidades de aprendizagem para seus alunos e que os motive sempre, sempre, sempre, para desvendar os mistérios do saber...
É uma correria danada! Parece que todos os professores deixam para pedir os trabalhos mais difíceis e trabalhosos no final do semestre, quando, justamente, os alunos já estão cansados no finalzinho da batalha...
É mesmo interessante como acreditamos que, no final da disciplina, o aluno deve ‘rever’ tudo o que aprendeu e que os trabalhos devem seguir uma seqüência lógica (?) do mais simples (no início da disciplina) para o mais complexo (no final), culminando numa atividade de Hércules!
É... avaliar é mais difícil do que imaginamos. Ainda tenho colegas que fazem uma prova final com todo o conteúdo da disciplina ‘pra ver o que ficou de tudo o que ele passou para o aluno’. E ainda aterrorizam os alunos durante todo o período da disciplina afirmando que ‘isso vai cair na prova’!
Estamos em uma escola do Ensino Fundamental? (Não que isso seja correto neste nível de ensino, mas ainda é uma prática muito comum, justificada para se manter a disciplinas de alunos em pleno desenvolvimento adolescente).
Mas vejamos que estamos mesmo em uma universidade! Pois é! Ainda não ultrapassamos a cultura do professor detentor do conhecimento que despeja conteúdos nas cabeças de seus alunos, que, por sua vez, devem decorar tudo e repetir no final da unidade, na prova!
E ainda se fala em originalidade na universidade!?! Em criatividade!?! Onde???
Como desenvolver a criatividade entre quatro paredes cinza e sem janelas? Como pensar em mudar uma cultura de massificação e reprodução se não temos possibilidade de ver o mundo do qual estamos discutindo nessas salas fechadas?
Nosso discurso sobre construção do conhecimento é muito bonito, principalmente quando fundamentamos com Paulo Freire, Vygotsky, Maturana, etc... Mas a prática ainda é behaviorista.
É preciso muito mais que uma mudança de concepção dos professores sobre como aprendemos cognitivamente. É preciso compreender que aprender não passa apenas pela construção cognitiva, passa pela afetividade, pela ética, pela estética, passa pelo corpo e não só pela mente... Aprender passa principalmente pelo prazer, pelo interesse, pela motivação.
Este semestre tive uma aluna que estava elaborando seu projeto de Trabalho de Conclusão de Curso sobre a motivação na aprendizagem. Um professor lhe disse que isso não era interessante... Que motivação esta aluna recebeu, heim?
Bom, eu ainda acredito que conseguiremos ultrapassar esta fase de professores preocupados apenas em ensinar e nem aí para o que e como seus alunos aprendem.
Este semestre eu ministrei disciplinas de Didática e Educação e Ciência no Mundo Atual (que eu acabo transformando numa disciplina sobre o uso didático das tecnologias...) Ma didática pra mim ultrapassa a forma e o conteúdo. Também inclui o sentimento, a emoção... de ser professor... Não um professor para dar belas aulas, mas um professor que crie oportunidades de aprendizagem para seus alunos e que os motive sempre, sempre, sempre, para desvendar os mistérios do saber...
quarta-feira, julho 11, 2007
Participando de um Congresso: mais um espaço de formação
Oi pessoal,
Fui ao 18o Encontro de Pesquisa em Pós-Graduação Norte e Nordeste (EPENN).
Ir a um congresso é sempre uma experiência maravilhosa para aprendermos mais. Sei está previsto nas 'atividades complementares' a participação em eventos deste tipo, e a cada encontro me convenço mais ainda dessa importância.
O conhecimento fervilha nas salas, nas apresentações, mesas-redondas, conferências. E fervilha alegremente. Todos querem mostrar o que estão estudando, querem compartilhar suas idéias, seus pensamentos, suas descobertas. Pena que nem sempre o tempo é suficiente para o debate. Neste último Epenn fica uma crítica: muitos trabalhos aprovados e nenhum tempo para o debate dos mesmos. Para tirarmos nossas dúvidas, esclarecermos nossas divergências ou convergências sobre as idéias colocadas.
E o que eu acho mais bonito: ver os alunos de graduação (e até de pós-graduação) tensos e felizes ao mesmo tempo por estar começando a 'desarnar' para a pesquisa. Dou o maior apoio para meus alunos que me dizem que vão participar de um congresso. E ainda aviso: aproveite tudo! Veja o que outras pessoas estão escrevendo sobre o que você está pesquisando, faça contatos com professores e colegas de outros estados,
e não esqueça de conhecer a cidade, o local, a cultura, as pessoas... Muitas vezes, essas são as poucas oportunidades que temos de conhecer outros lugares. Pricipalmente quando se está na graduação.
Aproveite os dias para o estudo alegre e as noites para as alegres farras. Farras com responsabilidade e cuidado. Sempre vá com a turma toda, não se envolva em discussões, não saia sozinho com desconhecidos. Vá para curtir e não para se embriagar.
Se embriagar só com o conhecimento, com a troca, com o compartilhamento de saberes, com a interatividade, que foi o principal tema do mini-curso que participei, mas... isso é outra história e eu conto depois...
sexta-feira, junho 29, 2007
terça-feira, junho 26, 2007
Resignificando a prática pedagógica
Tenho aprendido bastante desde que comecei a ensinar...
Parece uma frase confusa, mas, na verdade, quando se é professor se aprende muito mais do que se acredita que ensina.
OS meus alunos de Didática (turmas 5N e 5P) deste semestre estão dando um banho de reflexão nas discussões sobre a prática docente!
Nunca consigo seguir o roteiro pré-programado, pois sempre entro e saio das aulas cheia de idéias, resignificando minhas concepções, compreensões, práticas...
Nesta semana, estávamos discutindo a construção da identidade do professor e, entre conceitos e reflexões de autores consagrados e tudo o mais que a formação acadêmica exige, senti que era necessário refletir sobre que tipo de professor queremos ser. Cada um de nós. Não só eles! Mas também eu, professora. Não podemos escolher o aluno que teremos, mas devemos decidir e perseguir o professor que seremos.
Quero ser um professor para ser lembrado, disse uma aluna. Lembrado não apenas pelos conteúdos que ensinamos, mas pela humanidade com que nos relacionamos com nossos alunos, pela coragem de deixá-los dizerem o que pensam sobre determinado tema, mesmo que não seja exatamente o que eu penso. Quero ser um professor que tenha compromisso com meu aluno, compromisso em não deixá-los à margem do conhecimento. Um professor que não se exima de seu papel de formador, que cobre, sem ser malvado; que cumpra o que exige também.
Meus alunos querem ser professores que ensinem seus alunos a gostarem de aprender, a gostarem do conteúdo que eles ensinam, seja biologia, matemática, geografia, história, português, física, química, inglês, artes e educação física.
Meus alunos de Didática não querem que seus alunos aprendam apenas conteúdos, mas querem compartilhar valores, princípios, atitudes. Não querem ser professores-palhaços, mas querem compartilhar a alegria de aprender com prazer, com qualidade.
Ainda tenho alunos que estão se descobrindo como professores e ainda estão definindo como querem ser, mas eles sabem também o que não querem ser. Não querem ser relapsos, descomprometidos e sacanas.
Eles querem ser admirados por seus alunos e eu lhes digo: eu lhes admiro como professores que estão se formando e me formando.
Obrigada, meus alunos-professores, pela oportunidade de me sentir inacabada e em permanente processo de aprendizagem.
Parece uma frase confusa, mas, na verdade, quando se é professor se aprende muito mais do que se acredita que ensina.
OS meus alunos de Didática (turmas 5N e 5P) deste semestre estão dando um banho de reflexão nas discussões sobre a prática docente!
Nunca consigo seguir o roteiro pré-programado, pois sempre entro e saio das aulas cheia de idéias, resignificando minhas concepções, compreensões, práticas...
Nesta semana, estávamos discutindo a construção da identidade do professor e, entre conceitos e reflexões de autores consagrados e tudo o mais que a formação acadêmica exige, senti que era necessário refletir sobre que tipo de professor queremos ser. Cada um de nós. Não só eles! Mas também eu, professora. Não podemos escolher o aluno que teremos, mas devemos decidir e perseguir o professor que seremos.
Quero ser um professor para ser lembrado, disse uma aluna. Lembrado não apenas pelos conteúdos que ensinamos, mas pela humanidade com que nos relacionamos com nossos alunos, pela coragem de deixá-los dizerem o que pensam sobre determinado tema, mesmo que não seja exatamente o que eu penso. Quero ser um professor que tenha compromisso com meu aluno, compromisso em não deixá-los à margem do conhecimento. Um professor que não se exima de seu papel de formador, que cobre, sem ser malvado; que cumpra o que exige também.
Meus alunos querem ser professores que ensinem seus alunos a gostarem de aprender, a gostarem do conteúdo que eles ensinam, seja biologia, matemática, geografia, história, português, física, química, inglês, artes e educação física.
Meus alunos de Didática não querem que seus alunos aprendam apenas conteúdos, mas querem compartilhar valores, princípios, atitudes. Não querem ser professores-palhaços, mas querem compartilhar a alegria de aprender com prazer, com qualidade.
Ainda tenho alunos que estão se descobrindo como professores e ainda estão definindo como querem ser, mas eles sabem também o que não querem ser. Não querem ser relapsos, descomprometidos e sacanas.
Eles querem ser admirados por seus alunos e eu lhes digo: eu lhes admiro como professores que estão se formando e me formando.
Obrigada, meus alunos-professores, pela oportunidade de me sentir inacabada e em permanente processo de aprendizagem.
sexta-feira, maio 11, 2007
O professor e seu cotidiano
Ser professor atualmente é um grande desafio.
Não é necessário apenas saber alguns conteúdos para 'transmitir' aos alunos em alguns momentos na sala de aula como antigamente.
A rotina de um professor é cada vez mais alucinante. Ler as notícias (se atualizar); estudar (procurar novidades sobre a área de seu saber específico, sobre metodologias...); preparar aulas (o que significa preparar materiais, jogos, atividades motivantes e prazerosas); ler os e-mails que os alunos enviam diariamente com dúvidas, sugestões, comentários, críticas; atualizar o site, blog, ambiente virtual...; verificar a agenda para não esquecer de reservar o laboratório para aquela aula 'especial'; participar de reuniões de grupos de estudos com seus pares e também com grupos de alunos; estudar para a fundamentação de alguma pesquisa que está realizando ou participando; estudar para as aulas, procurando textos que complementem as informações que os alunos terão disponíveis e até para alargar nosso conhecimento acerca de tal assunto... Isso tudo sem esquecer que também precisamos descançar, namorar, participar de atividades sociais junto à família e aos amigos...
São tantas atividades... a maioria delas ligadas a algum artefato tecnológico, principalmente os mais atuais e mais avançados. Entretanto, nossas aulas, são, na maioria das vezes, mediadas pela mais antiga das tecnologias (não menos importante, claro): a linguagem oral!
E aquela aula empolgante que gostaríamos de proporcionar? Dá um trabalho, né? E aquela aula diversificada, prazerosa, onde os alunos participam, dão suas opiniões, sugestões? E aquele processo de aprender com o aluno?
É... a teoria sempre é mais cor-de-rosa que a prática. Esta, possui aquela corzinha enferrujada de nossas práticas engessadas e cansativas.
Ensinar, entretanto, requer entender que a nossa prática está diretamente relacionada a um aspecto muito importante: o futuro de centenas de alunos que passarão pelas nossas salas de aula. Se o professor é um exemplo para o aluno, imagine um professor de licenciaturas... Que tipo de professor eu quero formar? Como eu quero que esse aluno atue com as crianças e jovens com quem ele atuará?
Entender que a prática educativa faz parte de nossa prática social também nos leva a compreender essa ação educadora como parte da vida dos nossos alunos que, ao meu ver, deve ser uma experiência boa, que lhe traga bons momentos de convivência com seus colegas e, claro, aprendizagens gostosas, que lhes alimentem no dia-a-dia de sua prática enquanto docentes e enquanto gente.
segunda-feira, maio 07, 2007
Criando redes de conhecimento
Olá pessoal,
Sou a professora Auxiliadora Padilha. Vou falar um pouquinho sobre mim, para vocês me conhecerem melhor.
Sou pedagoga, formada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Fiz o mestrado e doutorado também na UFPE, em Educação. Estudo o uso didático das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na educação. Também pesquiso sobre Educação a Distância e atualmente estou desenvolvendo uma pesquisa sobre Avaliação de Cursos de Graduação na modalidade a distância.
Sou professora adjunta do Centro de Educação da UFPE e ministro aulas nas disciplinas de Didática e Educação e Ciência no mundo atual (na graduação do curso de Pedagogia e licenciaturas diversas).
Este é um espaço para discutirmos idéias, propostas e dúvidas sobre o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação. Você pode contribuir para uma construção coletiva de conhecimentos acerca do uso adequado e competente desses recursos na sala de aula visando beneficiar o processo de ensino-aprendizagem.
Este é um espaço para discutirmos idéias, propostas e dúvidas sobre o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação. Você pode contribuir para uma construção coletiva de conhecimentos acerca do uso adequado e competente desses recursos na sala de aula visando beneficiar o processo de ensino-aprendizagem.
Este blog também será ferramenta de comunicação, integração e informação das minhas turmas de graduação e pós-graduação.
Bom, espero que aqui possamos nos encontrar sempre, no intuito de aprender e ensinar num processo interativo e colaborativo.
Prontos???
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